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A mostrar mensagens de maio, 2022

Livro - Era uma vez uma Raiva

O livro Era Uma Vez Uma Raiva veio de São Paulo. A história da raiva pode resumir-se assim: começa pequenina, vai crescendo, primeiro alimentando-se de si própria, depois, de muitas outras coisas, ficando surda e cega até se tornar enorme, enorme e explodir, destruindo tudo à volta. “No início, era só uma raivinha à toa. Uma coisa tonta, que nem tinha razão de ser, mas que, mesmo assim, era”, descreve a autora. Na imagem, vê-se uma pequena mancha vermelha no chão “a ruminar” entre os sapatos de quem caminha. Mas chega uma altura em que começa a crescer e a alimentar-se de “um olhar de alguém meio de lado, um sorriso diferente, uma palavra torta, uma imagem distorcida”. E a raiva vai passar a alimentar-se de tudo: “Se as pessoas estavam a dançar”, “ou se estavam sentadas a conversar”, “se estavam apaixonadas”, “ou se estavam a divertir-se”. O ilustrador representa a raiva por uma espécie de glutão (para os mais antigos) ou de pacman (para os um bocadinho menos antigos) de cor verme